Dinastia do Bigode
1000 anos de desenvolvimento social, económico e cultural (???) culminaram no maior simbolo do patriotismo português: o bigode. Bigode - s. m., parte da barba que se deixou crescer sobre o lábio superior. Como instrumento de utilidade diária, o bigode tem duas funções principais: no inverno dá calor e no verão dá sombra, alem das aplicações sazonais do belo do bigode português, este apendice é também um sinal exterior de virilidade do puro macho lusitano e quanto maior a bigodaça mais víril é o animal que o transporta (nesta porporcionalidade directa assistimos á apetência natural inata ao português para as matemáticas). Não se sabe quem foi o primeiro autor desta herança cultural mas sabe-se que se perde nos tempos o uso da bela farfalha a tapar o lábio superior, julga-se que já no tempo de D. Afonso Henriques, sua mãe D. Teresa, era pussuidora do belo do buço labial á moda galega. Mil anos antes, um outro português, Jesus Cristo (pobre, fugido do estado, sem abrigo, teenager inconsciente e viciado em vinho tinto, há duvida que era tuga?) tambem usava a sua bela bigodaça acompanhada da sua barba estilo hippie decáda de 60, iniciou a verdadeira revolução religiosa. E isto sim, é uma novidade que ainda ninguem reparou, o bigode está sempre presente nos grandes momentos da humanidade. Mais importante ainda, o bigode mais que um fenomeno cultural é o fenómeno mais democrático que há memória, senão vejamos, para além do português do povo, o verdadeiro impulsionador desta cultura, temos outros adeptos lusos famosos do bigode, entre eles: Vasco da Gama, Artur Jorge (esse traidor que trocou o farfalho pelo imperialismo da gilete), a selecção de futebol das décadas de 70 e 80, os capitães de Abril e o não menos famoso D. Duarte Pio.
Mas com a chegada da globalização assiste-se actualmente ao declinio do bigode, de tal modo que Portugal já chegou ao ponto de ter que importar bigode do estrangeiro (p.e. Filipe Scolari) para manter a taxa nacional de uso de bigode.
Português sim, mas com bigode.
Mas com a chegada da globalização assiste-se actualmente ao declinio do bigode, de tal modo que Portugal já chegou ao ponto de ter que importar bigode do estrangeiro (p.e. Filipe Scolari) para manter a taxa nacional de uso de bigode.
Português sim, mas com bigode.
4 Comments:
muito bom! Lol grande cena mm!
Ass: Arnaldo
Hey sr. mazza!!! Ta muito à frente o textaço... Parabens pah!
Abraço!
Felizmente virámos democráticos, até nos bigodes!Claro que existem por ai uns quantos que reclamam o trono e já se organizam em "partidos" e tudo para ver quem é o verdadeiro sucessor da dinastia que cai para aí nos anos 90...o que eles ainda não perceberam é que estão mortos!Democratizou-se o sistema e as pêras, patilhas, barbas e carinha lavada (sempre pronta, linda, fresca e macia)tomaram o controlo do poder através de eleições, sendo que todos têem entre nós o seu representante oficial na Assembleia.Podem dizer que nem sempre os seus direitos são bem defendidos, ok. Mas não se esqueçam que na altura do reinado dos bigodes estavam totalmente proibidos.
LOL
És o maior Matte!O texto está mesmo muito fixe e divertido (eu tinha que vir estragar tudo hehe)
Continua a bloggar com frequência que eu vou espreitando ;)
KissKiss à la Majó :P
Grande cena primaço.
o texto ta do melhor, so acho que te esqueceste de fazer referencia à utilidade que o bigode pode ter quando estas com uma garina, mas acho que tens capacidades para te exprimir sobre isso aqui no teu blog. Grande abraço
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